Jardins à francesa
Luís XIV era um apaixonado por belos jardins à moda francesa. Decorados com fontes e bacias, o rei estimava que no século XVII, era o que de melhor se podia fazer para exprimir a beleza e o poder da França aos seus convidados, sejam eles, cortesãos ou embaixadores vindos do estrangeiro. Os novos jardins do Palácio de Versalhes tinham como função impressionar quem os visitasse, deviam exprimir através das suas fontes e estátuas a grandiosidade da França e do seu rei. Para levar esta tarefa a bom fim, Luís XIV, escolhe o jardineiro André Le Nôtre, que já tinha dado provas em Vaux-le Vicomte. Ele vai trabalhar nos jardins do palácio desde o ano de 1662 até a sua morte em 1700. Estamos aqui perante a sua maior obra, os jardins à francesa por excelência.
 
As flores do jardim não eram plantadas, mas apresentadas dentro dos seus vasos, o que permitia mudar rapidamente a decoração segundo as vontades do rei, e também, dar lugar a permanência de flores frescas, evitando que murchassem. O patrono dos jardins era Apolo, com quem Luís XIV se identificava na sua qualidade de Rei Sol. Porém, para que um jardim seja belo, é indispensável levar água em quantidades suficientes para às bacias e às fontes que lhe pertence.
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, subúrbio de Paris. Desde 1682 até 1789, ano em que teve início a Revolução Francesa, foi o centro do poder do Antigo Regime na França. Sua localização deve-se ao fato da procura de um local afastado dos grandes centros, devido ao grande tumulto de gente e doenças nesses locais. Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, veio mais tarde a tornar-se, em 1682, a residência oficial do monarca e também o símbolo da monarquia absolutista, sustentada pelo rei. Considerado o maior palácio da época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui uma ampla extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700 quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um parque de 700 hectares. Pela sua opulência e grandiosidade, tornou-se o mais luxuoso de toda a Europa, tendo sido, por inúmeras vezes, copiado. Foi projetado pelo arquiteto francês Louis Le Vau, sendo concluído por Jules Hardouin-Mansart, após sua morte. Em 1837, após a Revolução Francesa, o Palácio foi transformado em um museu de História, atualmente, sendo o ponto turístico mais visitado da França recebendo, em média, 8 milhões de turistas por ano.
HomeRoteiroFotosEmail 
VIAGEMALES